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segunda-feira, 21 de junho de 2010

A Fábrica de Velas

Eis aqui o conto que eu disse que iria postar! Uma ficha técnica básica, estruturada em forma de roteiro. Lembro a vocês que isso é um esboço, e no final de tudo todas as alterações serão feitas e tudo devidamente organizado. Há uns erros ou outros, mas enfim, a revisão acontecerá. Espero que vocês gostem da idéia e... Colaborem! Eu só não vou dizer a tal da lenda que me inspirou isso ai pois senão acabo entregando um detalhe importante do desfecho que tem que acontecer
=)

Aqui vai a lista dos personagens e as duas primeiras cenas.

probleminha maldito de espaçamento aqui no blog, se alguém puder me dizer como resolvo isso, thanks! Ainda não manjo totalmente dessa jarbúlia aqui. xD

PERSONAGENS

Daniel Atson – O Homem, Analista Econômico da fábrica

Giovanna Denmer A Namorada (A Mulher de Branco)

Karlsson Jaredsson - O Detetive

Margareth Tinmors – A Amante

Phill Mavend – Irmão de Daniel, Jornalista

Louis Won – O Dono da Fábrica de Velas

Filipp Genden – Funcionário da fábrica (Chefe de Produção), Amigo de Daniel

Zefa Mary – Funcionária da fábrica, faxineira

O Garçom

CENA 1

Sábado, 13 de Junho, ano 2010.

Noite, 23:53h. Leve chuva, clima por volta dos 18º.

Quarto de Daniel Atson. Ele mora num prédio de 14 andares na beira da Dr. Joseph Rufin Av. Apartamentos confortáveis de 80m². O Quarto é bem organizado, uma grande estante que vai de uma parede à outra do quarto, recheada de livros. Numa metade, livros de Administração, Economia, Matemática Financeira, Contabilidade e afins. Na outra metade, as prateleiras dividem-se em livros diversos: Romances, peças teatrais, livros de Sociologia e por conseqüência alguns de história.

Daniel está sentado no outro meridiano do quarto, frente ao computador, ligado numa janela de Chat com sua namorada, Giovanna Denmer, ela conta sobre seus planos para o recesso da faculdade, cursa geografia.

Daniel – Puxa, você tá com uma disposição enorme...

Giovanna – Pois é, serão apenas duas semanas devido àquele problema no fim do ano passado com o professor, que prolongou nosso recesso. Resolveram descontar agora e eu quero aproveitar bastante!

Daniel – Espero que sua vontade me contagie, tenho estado muito cansado...

Giovanna – Ahnn amor... Pena que nessa semana ambos estaremos tão ocupados... Mas no sábado estarei ai pra te dar uma revitalizada, rsrs!

Daniel – wooow, já me deixou com água na boca...

(telefone de Daniel toca, é Margareth, sua amante)

Daniel – Querida, só um minuto, alguém está me ligando!

Giovanna – Numa hora destas? Espero que não seja seu irmão com algum problema

(Daniel retira-se do computador e vai até a sala, onde deixara o telefone. O atende)

Margareth – Oi, Dan! Como é que vai meu docinho?

Daniel – Oh, Margareth! Tomei um susto com uma ligação a esta hora!

Margareth – Ah, Dan! Peço desculpas! A saudade me bateu!

Daniel – Tudo bem, amanhã estou passando ai às oito horas pra te pegar, já escolheu o

restaurante?

Margareth – Ainda não, dúvida com o A Última Ceia e o Sir Spettus!

Daniel – Sugiro o Sir Spettus! Eles têm uma ótima costelinha aos domingos.

Margareth – E olha que chique! Tudo bem, Dan! Beijão Mon Amour!

Daniel – Outro, delícia!

Após sua agenda feita com a amante, Daniel volta para o computador e despede-se de Giovanna, deita-se e tranqüilamente cai em sono.

CENA 2

Domingo, 14 de Junho, ano 2010.

Noite, 21:00h, 17º.

Restaurante Sir Spettus, restaurante grande, 2000m²; dois andares internos (térreo e primeiro andar). Um grupo de Jazz está no local, Daniel decide ficar no térreo para ficar mais perto da banda. Sentam na quinta fileira mais próxima do palco, na única mesa vazia.

Daniel – E então Margareth, o que vai pedir?

Margareth – Que tal o prato do dia? Frango Indiano! Por enquanto esperamos umas costelinhas leves de aperitivo!

Daniel – Como quiser!

(mexe a cabeça procurando um garçom, o chama com um estalar de dedos e faz o pedido)

Daniel – Que sorte, nem sabia que essa banda estaria aqui, acho Jazz muito legal.

Margareth – Você ouviu o cd do Jazzy Mad Jazz, lançaram em março! Tão ótimo! Tocaram na festa de aniversário da Tania!

Daniel – Ah, sequer sabia! Vou procurá-lo amanhã!

(os pratos já estão prontos, o garçom trás)

Daniel – Nossa, mas já? Que eficiência!

Garçom – Um cliente havia encomendando alguns minutos antes que vocês chegassem, mas depois ligou cancelando o pedido, bem, quando solicitei lá na cozinha o cozinheiro havia recém recebido o recado, cheguei antes que ele interrompesse qualquer etapa do prato.

Margareth – Perfeito! Me desculpe o jeito de falar mas eu estava morrendo de fome! Não comi nada em casa após o almoço.

Garçom – Bon Appetit!

(Daniel olha para quem está chegando no restaurante, é seu irmão, o jornalista Phill Mavend e alguns amigos e amigas, fica tenso, Phill sabe que Daniel namora Giovanna, rapidamente diz para Margareth chamar o garçom e levar o jantar para o andar de cima já que estão perto da escada, Daniel alega estar sentindo uma leve claustrofobia. Agoniado, após dizer a Margareth o que fazer, vai à direção do seu irmão cumprimentá-lo)

Daniel – Irmãozinhoooo! Como é que vai este célebre jornalista?

Phill – Dan! Você por aqui? Ow, pessoal, vão se acomodando por ai enquanto troco uma idéia com este maluco! Ué, Dan! A Giovanna me disse que passarias o dia dormindo, que estava caindo de cansaço!

Daniel – Pois é... Mas o trabalho não descansa, o Senhor Won me chamou para um jantar de negócios com uma empresa média de bebidas que vem crescendo... Ele pretende um investimento... Sabe como é...

Margareth desce a escada apressada, deixara o garçom arrumando a mesa, aproxima-se dos dois

Margareth – Dan! A mesa já está posta...

Daniel fica nervoso, Phill faz um olhar de modo a estranhar a presença de Margareth

Phill – Essa é a...

Margareth – Ah, você deve ser o Phill! Dan! Todo esse tempo e eu não conhecia seu irmão! Prazer, Phill!

Phill – É... Eu acho...

Daniel – Margareth, você pode nos dar uma licença?

Margareth – Sim, sim, amor. Não demora!

Daniel e Phill vão ao banheiro masculino, Phill com uma cara de assustado e Daniel tremendo a nervosismo.

Phill – Ô rapaz, “amor”?! Quem é aquela lá?

Daniel (em tom ameaçador e desesperado) – Se você abrir a boca pra Giovanna eu acabo com aquele patrocínio da fábrica para seu projeto no jornal!

Phill – Calma aí, seu doido! Cara, você tá traindo a Giovanna? Eu não posso acreditar nisso! E todo aquele “nhô, nhô, nhô”; “meu docinho”; “filhos no futuro...” Você arrisca seu emprego encontrando-se com a Giovanna quase todo dia no porão daquela maldita fábrica de velas, não basta o afeto que ela te dá? Precisa de uma perua? Que merda é essa?

Daniel – Eu venho pretendendo dar um fim com a Margareth, te juro! Por favor... Err... Maninho, não fala nada pra Giovanna!

Phill – Olha... Eu me senti perdendo grande parte da confiança em você, rapaz. Você vai dar um jeito nessa zona e eu vou ficar de olho, se você fizer besteira, já sabe! A garota te ama! O que você quer? Encantar uma ninfetinha? Qual a idade dessa Margareth ai? 19? Dez anos mais nova que você! O que ela tem de melhor que a Giovanna?

Daniel – Phill... Vamos sair daqui, calmamente, você vai pra sua mesa com seus amigos, e eu volto pra mesa com a Margareth. Ok?

Phill – Eu já disse Daniel, vou ficar de olho em você. Não faz isso com a “Gio”.

Phill sai, Daniel escora-se na pia, molha o rosto e fica se encarando no espelho.

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